quinta-feira, 27 de março de 2014

Interventor reuniu com novos diretores da Colossus Minerals



A primeira reunião da COOMIGASP com o novo conselho administrativo da Colossus Minerals ocorreu ontem à tarde (26), no projeto Nova Serra Pelada, em Curionópolis, tendo a frente o interventor Marcos Alexandre Mendes.

Os credores da Colossus foram representados por Nolan Watson, da empresa Sandstorm Gold – credora com maior percentual de investimento na mineradora canadense (38,8%). Também estavam presentes um possível novo investidor canadense para Serra Pelada, os garimpeiros José Antonio e Gildásio Vieira, o advogado Ivaldo Marques, do núcleo jurídico da interventoria, e Francisco Carlos Oliveira de Lima, assessor técnico e gerente de produção da COOMIGASP.

Watson apresentou a nova estrutura diretora da Colossus que já está trabalhando na reestruturação da empresa mineradora e que já foi uma das mais bem-sucedidas do ramo, em todo o mundo. Este novo conselho gestor não conta com nenhum dos antigos dirigentes da época da declaração de insolvência financeira. O representante da Sandstorm Gold também reconheceu as falhas da Colossus no passado.

Por sua vez, o interventor Marcos Alexandre expôs a necessidade da nova diretoria da Colossus tratar a COOMIGASP de forma respeitosa e como sócia ativa do empreendimento, fato que não ocorreu anteriormente e que prejudicou a relação entre a mineradora e a cooperativa de garimpeiros, além de dificultar o próprio andamento do projeto.

Para tanto, Mendes enumerou os pontos essenciais para que a recondução do projeto seja o favorável tanto para a Colossus quanto para os garimpeiros.

O primeiro deles é a volta do percentual de participação nos lucros para 49% em favor dos garimpeiros, que foi alterado de forma abrupta para 25%. O interventor também reivindicou a participação no conselho da SPCDM de representantes da COOMIGASP, o que não estava ocorrendo.
E mais: acesso sem restrições aos dados técnicos e geológicos do projeto; presença de técnicos da COOMIGASP nas instalações da mina para acompanhamento diário das operações; atendimento das condicionantes socioeconômicas que dizem respeito ao equacionamento do problema da água potável em Serra Pelada; e projetos sociais com foco na saúde e outros problemas que dizem respeito aos moradores da vila.

Sobre os pontos abordados pelo interventor, Nolan Watson propôs uma nova reunião com data a ser agendada para a segunda quinzena de abril, pois tudo precisar ser muito bem amarrado para garantir a viabilidade do projeto para ambas as partes envolvidas. “Estamos fazendo de tudo para a retomada de Serra Pelada, buscando um ponto de equilíbrio entre a Colossus e COOMIGASP, a fim de possibilitar uma retomada do projeto de forma harmoniosa e produtiva”, disse o interventor Marcos Alexandre.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Diretoria da Colossus vai se reunir com interventor

Na próxima semana, a diretoria administrativa da Colossus Minerals estará em Curionópolis, mais precisamente nas instalações do Projeto Nova Serra Pelada, para uma reunião com o interventor da Coomigasp, Marcos Alexandre Mendes. Também deve participar dessa reunião a equipe jurídica da intervenção e representantes dos garimpeiros.

O assunto desse encontro, sem dúvida, é uma definição sobre a situação que se encontra o andamento do processo para a retirada de ouro na mina, parado desde dezembro do ano passado.

sexta-feira, 14 de março de 2014

CPI deve investigar garimpo de Serra Pelada

Os deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA) e Domingos Dutra (SDD-MA) deram entrada na quarta-feira (12), Câmara Federal, em um requerimento para instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar indícios de irregularidades e corrupção na gestão de contratos de exploração da mina de Serra Pelada, no sudeste paraense. As denúncias constantes do requerimento derivam quase sete anos após o início do processo de retomada da mineração em Serra Pelada, envolvendo inclusive membros dos altos escalões governamentais, em uma história que envolve milhões de reais em ouro, platina e paládio presentes no subsolo paraense.

Uma concessão de fevereiro de 2007 permitiu à Coomigasp (Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada), o direito de explorar a mina principal de Serra Pelada. Por meio de concorrência, a cooperativa aceitou a proposta da canadense Colossus, a qual entraria com capital e tecnologia e a cooperativa cederia seus direitos sobre a mina. Inicialmente a mineradora teria participação de 51% e o compromisso de repassar à cooperativa, prêmios baseados na reserva de ouro aceita e aprovada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Os garimpeiros questionam vários pontos de um Termo de Acordo de Conduta (TAC) firmado entre as partes, principalmente acerca da atual divisão dos lucros da produção. Pelo acordo, a empresa canadense desfrutaria de 75% dos lucros e os garimpeiros apenas 25%. Para as lideranças dos garimpeiros, houve má fé na formulação dos contratos e ausência de clareza para com os sindicalizados, que somam mais de 40 mil trabalhadores.

Várias diligências foram realizadas pelos parlamentares federais na sede da Coomigasp, em Curionópolis, no Pará, e igualmente foram realizadas audiências em Brasília, afim de esclarecer o porque dos garimpeiros não terem seus direitos respeitados, o que levantou a hipótese de má fé, contando com a anuência de dirigentes governamentais, como do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, envolvido no caso desde quando era senador.

O Ministério Público do Pará também acusa a mineradora Colossus de fazer depósitos do dinheiro que teria sido extraviado nas contas de ex-diretores da Coomigasp e laranjas. Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o promotor Hélio Rubens Pinho Pereira, do MP do Pará, explicou o esquema investigado. "Nós percebemos que o dinheiro era canalizado primeiro para a conta de diretores e depois pulverizado para a conta de várias pessoas que não têm nenhuma conexão com a cooperativa: professores primários, camelôs, recebiam valores de até R$ 1 milhão nas suas contas. Além de haver saques na boca do caixa de até R$ 2 milhões, o que é indicativo bem claro de lavagem de dinheiro", afirmou.

Para Arnaldo Jordy, um dos requerente da CPI, “as denúncias de promiscuidade relatadas entre a Cooperativa e a Colossus são gravíssimas, podendo ser apenas a ponta do iceberg, e somente uma Comissão Parlamentar de Inquérito pode ter o poder de alcançar os verdadeiros corruptores", justificou o deputado do Pará. "Temos um contrato suspeito, de uma empresa suspeita, sem reconhecimento no mercado, irregularidades na gestão anterior da Coomigasp, dinheiro que não sabemos para onde foi, então, precisamos de uma CPI para investigar tudo e, principalmente, responder e dar respaldo legal aos trabalhadores que foram explorados e condenados por ações dessa empresa", completou o parlamentar.

O deputado Domingos Dutra foi mais enfático: “com a CPI eles vão ter que vir, nem que seja na vara!", em referência às autoridades que terão que se explicar perante o parlamento devido às inúmeras irregularidades denunciadas, sendo defensor da CPI, como o único caminho para se resolver o imbróglio. Para o pedido de CPI era necessário o apoiamento de 171 de parlamentares, sendo que o requerimento para investigar as ações em Serra Pelada, recebeu as assinaturas de 198 deputados, o qual foi entregue no início desta tarde ao secretário geral da Câmara, Mozart Vianna.

A Coomigasp, já sob nova gestão, opositora àquela que fechou contratos com a Colossus, está sob intervenção da Justiça. O atual interventor, Marcus Alexandre, que preside a Cooperativa, foi indicado pelo juiz substituto de Curionópolis, Danilo Alves Fernandes e a Colossus, em crise financeira, pela perda de investidores devido à enxurrada de denúncias, abriu falência e demitiu cerca de 400 funcionários. Ainda não se sabe como ou qual empresa doravante assumirá a exploração da mina.

Fonte: O Liberal

quarta-feira, 5 de março de 2014

Resposta ao internauta Anderson Caldas

Bom dia!

Gostaria de ressaltar sobre a ação trabalhista que corre na 1ª vara do trabalho de Imperatriz. Os valores estão inadequados para o processo, pois este valor se encontra superfaturado, pois não condiz com a verdade destes dois processos, fato esse que eu sou conhecedor, dos dois processo por que um é o meu e o outro e do meu colega.


Peço encarecidamente que façam a correção afim de não terem que pagar este valor total já que colocam na internet significa que é conhecedor da divida.

Resposta:
Prezado Sr. Anderson Caldas,

Os valores os quais o senhor se refere são de outros reclamantes. O seu processo não consta no último mapeamento. Ressaltamos que o mapeamento continua sendo realizado e provavelmente o seu processo constará na próxima publicação/estatística.

 

Resposta ao internauta José Evandro Soares de Souza

Assunto: Pagamento de mensalidades

Sr. Interventor,

Quitei minhas mensalidades até dezembro de 2013 e no sistema consta que estou devendo os períodos de 01/07/13 à 12/12/13. 

Posso enviar as cópias das referidas contas quitadas por e-mail?

Essas mensalidades que estão em aberto de 2013 quitei na última assembleia da Coomigasp.

Gostaria que o Sr., tomasse providência no sentido de punir os responsáveis pelo não cumprimento do meu pagamento em questão.

José Evandro Soares de Souza
Mat. 16.123

Resposta: Prezado Senhor José Evandro, queira por gentileza enviar os comprovantes para o e-mail: caixa@coomigasp.compara análise. Informo-lhe que já ajuizamos ação de prestação de contas, a fim de que as antigas diretorias prestem contas em juízo.