terça-feira, 29 de outubro de 2013

Garimpeiros falam sobre o momento de intervenção

Durante a visita à vila de Serra Pelada, alguns garimpeiros falaram a respeito do processo de intervenção e o que esperam do novo administrador. É verdade que todos estão cansados de promessas não cumpridas, mas estão confiantes no trabalho de Alexandre Mendes e da justiça para oferecer dias melhores aos cooperado da Coomigasp.

“Vamos aguardar acontecer. Esperamos dias melhores. Chega de sofrimento e só gastando dinheiro com viagens sem receber nada. Agora mesmo meus filhos estão precisando de dinheiro no Maranhão e eu não tenho como enviar nada para eles. Espero que ele resolva esta situação”.

Gonçalo Ferreira da Silva, que há mais de 25 anos sonha em receber algum valor oriundo da exploração do ouro de Serra Pelada.


“É um entra e sai de presidente e agora o interventor, muita promessa, mas nada se resolve. Mas esperamos que a partir de agora a coisa se reverta em prol dos garimpeiros”.

João Francisco Gaia, de 73 anos, que chegou ao garimpo em 23 de abril de 1982.



“Esperamos resultados positivos há 32 anos, mas até agora não sabemos o que vai acontecer. Nesse tempo todo comemos o pão que o diabo amassou, mas acredito que com o trabalho do interventor a coisa ficará boa para todos nós”.
Lourival Chutz, de 76 anos.



“Gostaria que o Arquiteto do Universo colocasse nas mãos das autoridades competentes a solução para o problema dos garimpeiros. Teve presidente que passou pela Coomigasp e até vendeu o que não era dele e sim o que pertence a esta classe sofrida. Além disso, o interventor também deve tratar da regularização fundiária dos mais de mil hectares pertencentes à Coomigasp em Serra Pelada”.

Antônio Alves da Silva Neto, de Arapoema (TO), que também luta por seus direitos de garimpeiro desde a década de 1980.

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